Quem somos

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AIC – Associação de Imprensa de Inspiração Cristã

Conforme consta dos nossos estatutos, a Associação de Imprensa de Inspiração Cristã (AIC), é uma pessoa colectiva, declarada Instituição de Utilidade Pública (a), sem fins lucrativos, e de duração ilimitada, com sede própria em Lisboa na Av. do Colégio Militar, 28 – 9º Dto (b), que ao abrigo e em conformidade com o disposto no Código Civil, congrega os Orgãos de Comunicação Social – Imprensa escrita, com periodicidade regular, que dependentes ou não da hierarquia, se apresentam ao público como promotores dos valores humanos e cristãos à luz do Evangelho.

(a) – Declaração nº 134/98 (2ª série): – “nos termos do Artº 3 do Dec-Lei 460/77, de 7 de Novembro, o Primeiro Ministro declarou de Utilidade Pública, por despacho de 02 de Abril de 1998: A. I. C. – Associação de Imprensa de Inspiração Cristã, com sede em Lisboa”. (Extraído do Diário da República nº 94 de 22-04-1998 – II Série)

(b) – Contactos da AIC: Av. do Colégio Militar, 28 – 9º Dto. 1500 – 185 Lisboa Telef. e Fax: 217 165 392 E-mail: aic@sapo.pt Internet:www.aiic.pt

O que fazemos

Tal como consta dos Estatutos, os objectivos da Associação são:

– Garantir a representação dos seus associados, defender os seus direitos e zelar pela observância das obrigações;

– Promover entre os associados a cooperação, o diálogo e a crítica para a dignificação destes meios de Comunicação Social;

– Incentivar nos associados a atenção e a abertura aos sinais dos tempos que se manifestam nos contextos económico, social, cultural, político e religioso do mundo contemporâneo;

– Procurar que os associados, conscientes de que a Comunicação Social de Inspiração Cristã é uma realidade temporal com autonomia e regras próprias, comum a todo o Povo de Deus, mas particularmente, campo de actividade laical, sejam expressões válidas e correctas da opinião pública na Igreja e desta nas suas relações com o mundo actual;

– Valorizar profissional, técnica e culturalmente os agentes da Associação.

Como o fazemos:

Para alcançar os objectivos mencionados acima, a AIC deve:

– Proporcionar formação adequado aos utentes da Associação;

– Organizar encontros de reflexão e revisão sobre problemas económicos, jurídicos, sociais, religiosos e políticos que se levantem na actividade desta Associação;

– Promover debates de carácter cultural sobre os acontecimentos e correntes de opinião do momento histórico aos quais esta Associação não deverá ser indiferente;

– Promover encontros de estudo e actualização teológica, no sentido de uma educação permanente da fé confrontada com a vida dos homens de hoje;

– Constituir equipas que garantam um serviço permanente de apoio aos associados, através de notícias e comentários sobre a actualidade, que poderão livremente ser utilizados;

– Institucionalizar o diálogo entre os associados e encontrar linhas de acção conjunta.

O Plano de actividades da AIC, está implícito na entrevista que deu o Presidente da Direcção: Na primeira entrevista que o Presidente de Direcção, Pe. António Salvador dos Santos deu, implicitamente tocou nos pontos principais que haviam de ser a preocupação da Direcção no seu Plano de actividades. Vejamos:

Com que espírito assume a presidência?

A AIC é uma associação sem fins lucrativos. Qualquer cargo a desempenhar é feito por dedicação e espírito de serviço. É neste sentido que assumo a Presidência da Direcção. Dado que não apareceram outras listas, há que dar continuidade ao excelente trabalho realizado pela Comissão Instaladora que foi presidida pelo Pe. João Caniço. Porque reconhecemos que o Pe. João Caniço está super ocupado, por uma questão, até, de separar o Secretariado/Ecclesia da AIC, assumimos os destinos da Associação, conscientes das nossas limitações, das dificuldades que vamos encontrar… mas conscientes da ajuda que nos vem do Alto, da confiança que depositaram em nós, os nossos associados e na alegria de prestar um serviço à comunidade.

Actividades previstas?

Como deve entender, um Plano de actividades tem de ser ponderado e elaborado após auscultação aos associados, para conhecer as suas principais preocupações. Inicialmente a nossa atenção vai centralizar-se em criar um espaço que nos permita ter condições de trabalho. Depois organizaremos a casa, distribuiremos tarefas e pensaremos calmamente num Plano de actividades para o triénio 1994/97, que terá de compreender, necessariamente os seguintes vectores:

– Respostas imediatas ao momento actual;

– Formação quer a nível jornalístico quer técnico, que nos permita enfrentar os desafios da actual sociedade portuguesa;

– Preparar o 1.º Congresso da Associação;

– Consolidar uma ideia de uma confederação;

– Dialogarmos com todas as associações de imprensa.

Projectos futuros?

Num futuro imediato, representar a Associação e dar continuidade à tentativa de resolução dos principais problemas com que se depara a imprensa, e que tem a ver com as exigências que nos advêm de uma nova portaria que substitui a 411. Ainda não conhecemos o texto final mas o ante-projecto parece-nos preocupante. Em simultâneo com o diálogo com o governo, teremos de dar continuidade ao diálogo com os CTT para tentar baixar os custos de expedição dos jornais e eliminar as burocracias de expedição… Pensamos privilegiar o contacto com os nossos associados não só para conhecermos as suas preocupações mas também para que através de uma troca d experiências possamos valorizar os nossos jornais, quer a nível de conteúdos, quer de apresentação e organização administrativa.

Problemas maiores da Imprensa Regional?

De alguma maneira na pergunta anterior já apontei os principais problemas. Eles são a vários níveis, comuns a toda a Imprensa Regional. Seja a nível de custos da expedição e exigências burocráticas; seja a nível da definição tipológica de uma imprensa nacional, regional, sem sabermos onde enquadrar a imprensa de cariz formativo e de informação religiosa, seja ao nível de distribuição de subsídios, algo contestado pelos associados, em relação aos critérios de distribuição do subsídio tecnológico dos últimos anos… Outra questão preocupante e quiçá mais agudisante na Imprensa de Inspiração Cristã, tem a ver com a concepção de empresa jornalística. Muitos jornais e alguns com grande tiragem, funcionam centralizados na “carolice” de um indivíduo. Importa sensibilizar o seu director para a necessidade de criar uma empresa organizada e dimensionada para cada jornal, para que surjam respostas ao nível da formação jornalística, técnica e administrativa de forma a valorizar os jornais, tornando-os cada vez mais atraentes e formativos. (in Agência Noticiosa Ecclesia)

Actividades Realizadas pela AIC:

Uma Associação que nasce do nada dá muito trabalho. Desde logo, contactar com cerca de 600 títulos, Conhecer as suas preocupações e dar respostas. No início as reuniões eram mensais até ao nascimento da Associação. A partir daí, passaram a ser semanais. De então para cá o trabalho da Associação tem sido intenso, a saber:

– Organizámos os Congressos de Évora em 1994, Viseu em 1996, Coimbra em 1999, Guarda em 2001 e Braga no ano de 2003; … E nos anos seguintes (de 2 em 2 anos)…

– Trabalhámos em conjunto com o GAI, Secretário de Estado da Comunicação Social (SECS) e ultimamente com o Instituto da Comunicação Social (ICS), atual GMCS, entre Outras Entidades;

– Trabalhámos arduamente, como parceiros sociais, na elaboração do Projecto de Lei do Sistema de Incentivo do Estado; – Reunimos com a Alta Autoridade para a Comunicação Social (AACS), atual ERC,  para rever os critérios de Classificação dos títulos;

– Reunimos com os CTT para aumentar os intervalos dos pesos dos jornais, eliminar a cintagem e melhorar o serviço da expedição;

– Somos membros fundadores da NOVA

– Federação dos Meios de Comunicação Social de Inspiração Cristã, com quem estamos a trabalhar;

– Temos dado apoio logístico aos associados e servido de elo de ligação às autoridades e instituições ligadas à Comunicação Social;

– Participámos no Congresso da UCIP em Graz-Áustria e fomos convidados para representantes de Portugal junto daquele organismo internacional. Daí para cá participámos nos congressos de Paris e Friburgo, como únicos participantes portugueses;

– Inaugurámos a nova sede em 24 de Janeiro de 1996;

– Inventariámos a imprensa de Inspiração Cristã e publicámos 2 guias;

– Igualmente participámos nos Congressos organizados pela NOVA, em Lisboa nos dias 6 e 8 de Novembro de 1998 e Porto, nos dias 27 e 28 de Outubro de 2000;

– Juntamente com o Centro Prot. de Formação Prof. de Jornalistas (Cenjor), foram organizados cursos de Formação jornalística que decorreram em vários pontos do país;

– Publicámos uma revista especial no nosso 10º aniversário e também sempre que organizamos os congressos;

– Editamos mensalmente uma folha informativa “Mais Informação” prestando um serviço informativo e formativo aos sócios… Por todas estas razões, Sua Excelência o Senhor Secretário de Estado Dr. Arons de Carvalho afirmou em Viseu  “ser a AIC um parceiro social de pleno direito e interlocutor válido com quem estamos a trabalhar”;

A AIC foi Declarada Instituição de Utilidade Pública em reunião de Conselho de Ministros.

Como Nasceu a AIC

Vão longe os Encontros marcados pelo Secretariado Nacional das Comunicações Sociais, para ajudar os directores dos jornais de Inspiração Cristã a valorizar o seu aspecto gráfico e a melhorar os seus conteúdos.

Logo após à Revolução de Abril de 1974 começou a sentir-se a necessidade de uma instituição – Associação que representasse a classe… O aparecimento de uma Associação que parecia naquela altura responder aos nossos objectivos, fez arrefecer a ideia de uma Associação e fomos mesmo aconselhados a inscrever-nos naquela Associação que aparecera.

Embora houvesse logo quem reparasse que uma Associação que representava um leque de associados tão variado, dificilmente poderia responder pelos pequenos jornais como os nossos. Apesar de tudo, demos o benefício da dúvida e esperámos mais algum tempo para ver os resultados. O tempo se encarregou de dizer que tinham razão as vozes que se levantaram, afirmando a necessidade de uma Associação que respondesse pela nossa causa. Estava na mente de todos o nascimento da AIC, ainda que em embrião. Numa reunião que aconteceu na Buraca em 1985 deram-se os primeiros passos. Foi escolhida uma equipa, dirigida pelo Pe. Pinho, Salvador dos Santos e D. Idalina Alegria para elaborarem os Estatutos. Por morte do Pe. Pinho, a equipa nunca funcionou. Mais tarde, numa outra reunião, reforçou-se aquela equipa que ficou a ser presidida pelo Pe. João Caniço, Pe. Salvador dos Santos e D. Idalina Alegria. De imediato foi pedido apoio a um advogado eborense, Dr. Carvalho Moniz, que elaborou os estatutos que foram lidos e corrigidos em plenário do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais da Igreja com “placet” da Conferência Episcopal, e aprovados em Assembleia Geral de associados que aconteceu em Fátima no ano de 1992. Por o Presidente da Comissão Episcopal para as Comunicações Sociais da Igreja ser o Arcebispo de Évora, D. Maurílio de Gouveia, foi nesta cidade alentejana que se lavrou a escritura de constituição da mesma no dia 13/7/93, no 1.º Cartório Notarial de Évora, assinada por: D. Maurílio de Gouveia, Pe. António Salvador dos Santos, Pe. Eduardo Pereira da Silva e António Gil Antunes.

Em Resumo: A Associação de Imprensa de Inspiração Cristã corresponde a um desejo dos responsáveis diocesanos da Comunicação Social já manifestado em Fátima em plenário, no ano de 1975. Desde logo foi escolhida uma comissão que redigiu uns estatutos e os submeteu ao plenário em reunião posterior. Entretanto surgiram outras associações e pareceu aos responsáveis que se deveria dar o benefício da dúvida às associações criadas inscrevendo-se como associados. Os anos passaram e por volta do ano de 1985, reunidos os mesmos responsáveis da Comunicação Social diocesana, desta vez na Buraca, voltaram a falar na necessidade da criação de uma associação de inspiração cristã. Porque o contexto mudara, foi escolhido uma nova equipa para redigir novos estatutos, trabalho completado e entregue à Comissão Episcopal que sugeriu algumas alterações. Entretanto falecera um dos elementos desta equipa e a Associação foi caindo no esquecimento. Porém em 1992, o mesmo plenário mandatou nova equipa para dar cumprimento às decisões anteriores e reelaborar os estatutos, tendo em conta as sugestões da Conferência Episcopal Portuguesa. Assim surgiram os estatutos por que nos regemos, depois de terem sido lidos e aprovados em assembleia, entregues à Conferência Episcopal que nos mandou avançar. Em reunião posterior, depois de aprovados os estatutos, foi eleita uma equipa dinamizadora para proceder à criação jurídica e consultar os futuros sócios fundadores para uma reunião posterior, o que veio a acontecer, tendo a equipa sido reconduzida desta vez, para no prazo de um ano implementar as primeiras eleições de que saíram eleitos os corpos sociais em funções no triénio 1994-96 e cujo trabalho está registado no relatório anual e plano de actividades.

Primeira Assembleia Geral da AIC:

Servimo-nos do relato feito pelo Jornal da Beira em 3 de Março de 1994, sobre a primeira Assembleia Geral: “Na manhã de sábado último, dia 26, reuniu, no Centro Pastoral Paulo VI, em Fátima, a primeira Assembleia Geral da recém-constituída Associação de Imprensa de Inspiração Cristã – AIC.  A Ordem de Trabalhos incluía as seguintes rubricas: 1- Informações fornecidas pela Comissão Instaladora; 2- Relatório de Contas e Actividades da Comissão Instaladora; 3- Eleição dos Corpos Sociais; 4- Tomada de posse dos novos Corpos Sociais para o triénio 1994-1997. Conduziu os trabalhos o Pe. João Caniço, primeiro responsável da Comissão Instaladora que estava assessorado pelo Pe. A. Salvador dos Santos e D. Idalina Alegria. Todas as rubricas agendadas foram integralmente cumpridas, tendo a Assembleia aprovado um voto de louvor à actividade da Comissão Instaladora, que naquele momento cessava funções. Foi presente a sufrágio uma única lista, votada por unanimidade e da qual saíram eleitos, para presidir à Assembleia Geral, Direcção e Conselho Fiscal, respectivamente: Pe. João Caniço (Lisboa), Director da Agência noticiosa Ecclesia; Pe. António Salvador dos Santos, Chefe de Redacção de “Defesa” (Évora); Mons. José Maria dos Reis Ribeiro, Director de “Noticias de Viana” (do Castelo). O chefe de redacção de “Jornal da Beira” integra o Conselho Fiscal. A ideia da fundação de uma Associação deste género não é nova. Foi votada e aprovada em pleno período revolucionário (primeiros dias de Janeiro de 1975), em Mira, face as ameaças que então pairavam sobre a Imprensa afecta à Igreja. Foram elaborados, debatidos e aprovados uns estatutos. Mas a ideia foi esmorecendo, à medida que a situação político-social se estabilizava. Recentemente, a ideia foi retomada pelos Secretariados Diocesanos das Comunicações Sociais; os estatutos, revistos e aprovados pelo Episcopado; e formalizada a criação da Associação, que nesta data já regista a adesão de largas dezenas de órgãos de comunicação social escrita, ideologicamente ligados à Igreja Católica. Os Corpos Sociais agora eleitos vão continuar os esforços que vinham sendo desenvolvidos pela Comissão Instaladora, mormente no que se refere a Porte Pago, cintagem de jornais, apoios à Imprensa, formação de quadros das publicações, etc.” (in “Jornal da Beira” em 3/3/94)

Inauguração da Sede na Av. do Colégio Militar:

A direcção presidida pelo Pe. António Salvador dos Santos, Nuno Brás, Elísio Assunção e José Pedro Xavier, sempre teve consciência que a sua passagem pelo Secretariado Nacional das Comunicações Sociais, onde trabalhámos nos primeiros anos, era uma passagem efémera. Pouco a pouco fomos sentindo mais as limitações por falta de espaço, por serviços terem um horário de funcionamento fixo e por se entender que era preciso um espaço que ficasse para a posteridade. Inicialmente negociámos com a ARIC a compra de uma casa que servisse de sede às duas associações – de imprensa e de rádio. Quando se conseguiu o espaço na Av. do Colégio Militar, 28-9.º Dto., em Lisboa, na altura de marcar a escritura, a ARIC desistiu, ficando a AIC com o pesado encargo de suportar todas as despesas sozinha. Em boa hora partimos para esta aventura, cuja inauguração foi no dia 24 de Janeiro de 1996, dia de S. Francisco de Sales, como relata o “mais informação”:

A inauguração da sede constituiu ponto alto na vida da AIC.

“No passado dia 24 de Janeiro, dedicado a S. Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas, a AIC – Associação de Imprensa Cristã, inaugurou a sua sede na Av. do Colégio Militar, em Lisboa. Após a benção das instalações pelo Presidente da Comissão Episcopal, D. Maurílio de Gouveia, teve lugar uma pequena sessão solene cuja mesa foi presidida pelo Arcebispo de Évora, estando representado o Secretário de Estado da Comunicação Social, o Governador Civil de Lisboa e o Presidente da Assembleia Geral da AIC. A seu tempo, o Presidente da Direcção Pe. A. Salvador dos Santos usou da palavra para saudar e agradecer a presença de todos conforme se pode ler, mais à frente. O representante do Governo Civil de Lisboa referindo-se à AIC disse, poderem contar com uma ajuda monetária para minimizar as despesas e por parte do Secretário de Estado congratula-se com aquele espaço. O Pe. João Caniço salientou a dinâmica da Direcção que, em curto espaço de tempo, adquiriu com fundos próprios aquele espaço alegre e acolhedor, estando certo de quantos projectos se seguirão e realçou a homenagem que a AIC pretendeu fazer ao Padroeiro dos jornalistas, S. Francisco de Sales, que de futuro deve sempre ser evocado naquele dia. O Arcebispo de Évora, na qualidade de Presidente da Comissão Episcopal para os Meios de C. Social, fechou a sessão. Por ser um dia de festa, a direcção convidou todos os presentes a tomarem parte num beberete esmeradamente preparado, pretexto para um espaço de diálogo e confraternização entre os muitos participantes e a Comunicação Social ali presente”.

Adesão à NOVA:

A Rádio Renascença, TVI, ARIC – Associação de Rádios de Inspiração Cristã, a Associação de Imprensa de Inspiração Cristã, construíram a NOVA – Federação dos Meios de Comunicação Social de Inspiração Cristã a partir de Março de 1994, cuja finalidade é o auxílio mútuo a vários níveis e com peso de sugestão junto das entidades oficiais. Viriam a ter um papel de força, quando em 1995 a AIND e AID rejeitaram a entrada da AIC na CPMCS – Confederação Portuguesa dos Meios de Comunicação Social, motivando acesa polémica que viria a originar que o Presidente da CPMCS, Eng.º Magalhães Crespo pedisse a demissão. Na altura houve várias manifestações para com a AIC, nomeadamente da Rádio Renascença e TVI, motivando o seguinte comunicado: A recente decisão da AIND de inviabilizar a entrada da AIC na Confederação Portuguesa dos Meios de Comunicação Social (CPMCS) é a certeza de que aquela Associação de Imprensa não Diária, não viu com bons olhos o aparecimento da AIC – Associação de Imprensa de Inspiração Cristã. Efectivamente durante alguns anos a Imprensa de Inspiração Cristã fez-se representar pela AIND, aguardando uma decisão desta, face à pequena imprensa. A pouco e pouco, sentimos que a criação da Associação de Imprensa de Inspiração Cristã, cujos primeiros estatutos foram elaborados em 1975, era uma necessidade premente para bem do associativismo, em geral, e da imprensa de inspiração cristã em particular. Se dúvidas existissem, a atitude última da AIND e AID de impedir que a AIC faça parte da CPMCS, é a certeza de que a AIND não está vocacionada para defender a Imprensa Regional. Não obstante o espírito de abertura da Confederação, a AIND e AID têm medo da imprensa Cristã, que já representa cerca de 600 títulos com uma tiragem mensal acima de um milhão e meio de exemplares. Porque a AIC reúne as condições estatutárias para ser admitida na Confederação, o Eng.º Magalhães Crespo demitiu-se da Direcção da Confederação, gesto que mereceu já a solidariedade do Conselho de Gerência da Rádio Renascença, que repudia igualmente a decisão da AIND e da AID. A direcção da AIC registou a decisão quer da Rádio Renascença quer do Eng.º Magalhães Crespo e repudia a atitude monopolista da AIND e AID e pede aos associados da AIC que ponderem acerca das garantias duma associação que se auto proclama a única representante da imprensa regional, mesmo a de inspiração cristã.

No 10.º aniversário da AIC:

A AIC – Associação de Imprensa de Inspiração Cristã, celebrou o seu 10.º aniversário, em 13 de Julho de 2003, e mantém os objectivos iniciais, a saber: • Garantir a representação dos seus associados, defender os seus direitos e zelar pela observância das obrigações. • Promover entre os associados a cooperação, o diálogo e a crítica para a dignificação destes meios de Comunicação Social. • Incentivar nos associados a atenção e a abertura aos sinais dos tempos que se manifestam nos contextos económico, social, cultural, político e religioso do mundo contemporâneo. • Procurar que os associados, conscientes de que a Comunicação Social de Inspiração Cristã é uma realidade temporal com autonomia e regras próprias, comum a todo o Povo de Deus, mas particularmente, campo de actividade laical, sejam expressões válidas e correctas da opinião pública na Igreja e desta nas suas relações com o mundo actual. .Valorizar profissional, técnica e culturalmente os agentes da Associação.